terça-feira, 17 de abril de 2012

Analistas cortam preço-alvo de OGX e prevê pressão no curto prazo para o papel! OGXP3# IBOV#

 

Ações da OGX devem continuar pressionadas no curto prazo, segundo a Itaú Corretora

Estimativa passa a ser de R$ 21,50 para o final de 2012. Catalisadores só são esperados para daqui a cinco meses.

A expectativa de atraso na produção de petróleo, custos operacionais mais altos e volumes mais baixos na bacia do Espírito Santo levaram a Itaú Corretora a reduzir o preço justo para as ações da OGX Petróleo (OGXP3).

A estimativa para o final de 2012 passou de R$ 25,90 para R$ 21,20, representando um potencial de valorização de 55% frente ao último fechamento. Apesar do corte, a recomendação continua "acima do mercado", o que corresponde à sugestão de compra dos papéis.

Enquanto a OGX prevê uma produção de 730 mil barris de petróleo por dia até o final de 2015, os analistas Paula Kovarsky e Diego Mendes reduziram a expectativa de 550 mil para 345 mil barris diários na mesma data.

"Nossa curva de produção já está dois anos atrás da projeção da companhia", afirmam os analistas do Itaú em relatório.

Além disso, Paula e Mendes preveem mais pressões sobre a ação no curto prazo, seguindo as incertezas acerca da precificação dos barris na Bacia de Campos e o pagamento da aquisição de uma participação de 20% nos blocos operados pela Maersk.

Atualmente, segundo os analistas, o mercado está precificando as ações da OGX com um desconto de 6% frente ao valor justo para o volume de 3 bilhões de barris de óleo equivalente de Campos - sem nenhum valor atribuído ao potencial de Santos.

"Os catalisadores que levariam o mercado a querer pagar por algo além dos recursos contingentes de Campos estão pelo menos cinco meses no futuro", explica o Itaú.

Esses catalisadores seriam os resultados de um novo poço no pré-sal de Santos e um novo relatório da consultoria D&M, o que não deve acontecer antes do primeiro trimestre de 2013.

Ainda assim, os analistas recomendam a compra dos papéis, baseados no potencial de alta no longo prazo e a preferência pela OGX diante das concorrentes brasileiras QGEP e HRT.

 Fonte: Brasil Econômico


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